O Portugal-Gana e, ao mesmo tempo, o Alemanha-Estados Unidos prenderam praticamente todas as atenções nas redes sociais, sobretudo no Twitter. O presidente norte-americano Barak Obama foi um espectador atento do encontro do Recife, e terá ficado certamente muito contente com a qualificação para os oitavos de final do Campeonato do Mundo. A seleção de Jürgen Klinsmann encarnou na perfeição a célebre frase-fetiche de Obama: «Yes we can».



No país do Tio Sam, gosta-se de simplificar. E nada melhor do que uma tabela com todos (ou quase) resultados possíveis para que os norte-americanos acompanhassem as partidas e soubessem se a sua equipa estava ou não em risco:



Antes do pontapé de saída, os elogios eram muitos para Cristiano Ronaldo, sobretudo pela forma como lida com as crianças no dia-a-dia:



Durante o jogo, Portugal não convencia por completo. O jornalista Gabriel Alves escrevia sobre a dificuldade que a seleção tinha em mandar no encontro de Brasília:



Pedia-se a saída de um ponta de lança para fazer golos:


Cristiano Ronaldo acabaria mesmo por fazer o 2-1. Portugal colocava-se na frente do marcador e, face aos três golos que ainda faltavam para colocar em causa o apuramento americano, eram estes quem festejavam, mesmo com imagens retiradas de jogos mais antigos. Até a própria conta de twitter da federação agradecia:







A Seleção ameaçava marcar mais golos, perante um Gana já descrente. O seu guarda-redes Dauda deixava a jogadora portuguesa de basquetebol Ticha Penicheiro, que jogou muitos anos na liga norte-americana, num verdadeiro estado de nervos:


O 2-1 tornou-se final, e Portugal vinha para casa depois de uma campanha desapontante. Cristiano Ronaldo tinha um prémio de consolação: era eleito melhor em campo no encontro de Brasília:


O jornalista Carlos Vaz Marques foi dos primeiros a comentar a eliminação, tentando afastar de pronto o cenário do azar das possíveis causas pela frustração. 
 


Em Espanha, também se falava muito sobre Portugal. Os jornalistas do «As» Julio Maldonado e Tomas Roncero tinham visões diferentes sobre a campanha lusa:




Já o antigo jogador italiano Franco Baresi e o argentino Martin Demichelis destacavam as dificuldades das equipas europeias no Brasil, evidentes à luz dos factos abaixo: 
 




Obviamente que Cristiano Ronaldo passou a ser alvo fácil nas redes sociais. As piadas foram muitas. 
 



E eram os Estados Unidos a fazer a festa, uma vez que poucos duvidavam do apuramento da Alemanha. Até o Dr. House veio dar os parabéns aos americanos: 
 



No entanto, nem todos agradecem a Ronaldo!