Foi um conceito introduzido pelo médico Henrique Jones na conferência de imprensa que antecedeu o jogo com o Gana: índice de suspeição lesional. Paulo Bento, em entrevista à TVI24, esclareceu que jogadores estavam nessa lista.

«Os nomes são Éder, Postiga, Vieirinha e Ronaldo, em função das lesões durante a temporada, mas Ronaldo, Eder e Vieirinha acabaram a época a competir. Postiga foi o jogador que menos competiu, mas eu decidi tê-lo», frisou, esclarecendo as escolhas:

«Postiga tem a ver com vários fatores, como a maturidade e a experiência. É um jogador influente na nossa forma de jogar e tínhamos confiança que podíamos colocá-lo em condições de ser utilizado. Tinha vindo a treinar bem, não tínhamos Hugo Almeida, achávamos que Hélder era o melhor jogador para a estratégia contra os Estados Unidos, mas acabou por apresentar dores e teve de ser substituído».

Mas será que podia ter levado outro ponta-de-lança? Paulo Bento não aceita fazer esses cenários, mas não deixa dúvidas: «Levei os três pontas-de-lança que achava que cumpriam melhor os nossos interesses».
Uma coisa é certa, Hélder Postiga tinha pouca competição nas pernas em 2014, mas isso não demoveu o treinador. «Tínhamos consciência que não tinha jogado muito», admitiu, mas voltou a deixar bem claro: «Prémios de carreira não dou».