Ricardo Costa não considera que tenha sido a falta de condição física a limitar a seleção nos jogos com Alemanha e Estados Unidos. Para o jogador do Valência, que apontou erros de arbitragem nas duas ocasiões, não será a falta de pernas a ditar uma eventual saída prematura do Brasil: «Fisicamente, falo por mim, estou no top. E sinto que o grupo de trabalho está muito bem. Estamos adaptados e preparados para jogar. Se não houvesse capacidade física não tínhamos empatado perto do fim», sustentou.

O defesa de Portugal, que apontou um fora de jogo não assinalado no início do segundo golo dos EUA, explicou assim a reviravolta no marcador: «Isso não é justificação, são coisas que acontecem. Não há desculpas para nada, podemos ser mais fortes, mais objectivos, podemos ser melhores. Temos capacidade e ritmo, mas eles têm jogadores de grande qualidade e conseguiram o 2-1 em erros nossos. Se calhar não fizemos as transições defensivas tão bem como costumamos», admitiu, ao mesmo tempo que enumerou erros de arbitragem e incidentes que, em sua opinião, poderiam ter modificado o desfecho do jogo com a Alemanha.