Uma fundação, liderada pelo presidente da Federação espanhola, Angel Villar, é a forma jurídica assumida pelo Comité de Candidatura de Portugal e Espanha ao Mundial de 2018/2022. O anúncio foi feito esta sexta-feira, após a segunda reunião de trabalho das duas delegações federativas, em Lisboa. Uma sessão conduzida pelos secretários-gerais das duas federações, Ângelo Brou (FPF) e Jorge Perez (RFEF), e que definiu também o lugar de presidente-adjunto, a ser ocupado por Gilberto Madail presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
A presidência da fundação terá sede em Madrid, faltando agora escolher, até final de Abril, o seu responsável executivo. No balanço da reunião, Ângelo Brou lembrou que o projecto ibérico é «uma candidatura única», aceite pela FIFA como tal, desvalorizando os receios do organismo máximo do futebol mundial relativamente ao risco de um acentuar das despesas pelo facto de a prova envolver dois países.
«Os custos não vão disparar de modo algum», reforçou Jorge Perez, que sublinhou o «entendimento total» de um projecto que tem «argumentos para convencer a FIFA. Portugal e Espanha são dois países com futebol estupendo», sublinhou.
Ângelo Brou mostrou-se optimista quanto à apresentação de um estudo sobre a viabilidade da candidatura, encomendado a universidades dos dois países: «Vai versar a viabilidade económica, contabilizando os benefícios culturais, sociais e financeiros. Acredito que os resultados vão influenciar decididamente para a escolha da candidatura ibérica», anteviu.