«A partir do momento em que existam candidaturas em solitário com certas garantias, vamos recusar directamente as candidaturas duplas», são as palavras de Blatter, citado pela EFE. O dirigente falava em Assunção, no Paraguai, onde assistiu ao congresso da Conmebol, e terá dado voz àquela que é, aliás, uma indicação do Conselho Executivo da FIFA, a de privilegiar candidaturas solitárias.
Blatter não quis falar de resto das candidaturas que já se perfilam, escudando-se no facto de o processo de formalização de intenção só terminar a 2 de Fevereiro. Indonésia, Inglaterra, Japão, Qatar, Rússia e EUA são os países que já anunciaram a entrada na corrida, falando-se igualmente de uma candidatura conjunta de Holanda e Bélgica.
O presidente da Federação espanhola, Angel Villar, também estava em Assunção e, instado a comentar as palavras de Blatter, foi lacónico: «Não quero falar sobre o que disse o presidente da FIFA.»
O dirigente voltou no entanto a defender a candidatura ibérica. «Espanha e Portugal são dois grandes países, que têm grande futebol. Podemos dar ao futebol mundial uma grande organização», afirma Villar, citado pela Marca.
RELACIONADOS
Mundial 2018: Indonésia também é candidata
Mundial-2018: Rússia oficializa candidatura à organização
Mundial 2018: governos de Portugal e Espanha criam comissão conjunta
Mundial-2018: Qatar candidata-se à organização
Mundial-2018: «Cedo para assumir compromisso», diz Sócrates
Ministro das Finanças diz que Mundial não é prioridade para o Governo
Estados Unidos entram na corrida ao Mundial 2018