Ayman al-Hakim apresentou hoje a demissão do cargo de selecionador da Síria, depois do presidente da federação ter criticado o seu trabalho durante a qualificação falhada para o Mundial 2018.

O técnico, de 57 anos, decidiu demitir-se «depois dos comentários recentes do presidente, Salah Ramadan», mas mostrou-se «orgulhoso do progresso da seleção durante o último período», apontando as «circunstâncias difíceis» em torno da formação.

A demissão do treinador ainda não foi aceite pela federação, mas um dos dirigentes disse à agência noticiosa AFP que o organismo vai pronunciar-se nos próximos dias.

O presidente da federação já tinha pedido a al-Hakim para se demitir, mostrando a intenção de contratar um técnico estrangeiro para o substituir, e as duas partes vão reunir-se na próxima semana.

Apesar do conflito em que está envolvida, e que deixou o país com mais de 330 mil mortos e milhões de deslocados e refugiados, a equipa de futebol tem obtido bons resultados, tendo perdido a hipótese de chegar ao Mundial 2018 apenas no play-off de apuramento asiático, com a Austrália.