E ao dia 26 de Mundial, começou a desenhar-se o fim.

A França bateu a Bélgica por 1-0, com um golo solitário de Umtiti, o homem do jogo, de bola parada, e é a primeira seleção confirmada na final de Moscovo, ficando à espera do que a Croácia e a Inglaterra farão nesta quarta-feira. Os belgas, por sua vez, ficam com a fava de disputar o jogo do terceiro e quarto lugar.

Os red devils tentaram ser diabos à solta, com Hazard a comandar batuta, mas a muralha defensiva gaulesa, assim como o cinismo presente nos pupilos de Deschamps, levaram a vitória para os Bleus, que voltam a uma final do Campeonato do Mundo, doze anos depois da final de Berlim, perdida para a Itália, e 20 anos depois da última conquista, em casa, ante o Brasil.

FIGURA DO DIA: Samuel Umtiti. Além de ter protagonizado uma exibição de alto nível na defensiva gaulesa, juntamente com o colega Raphael Varane, Umtiti teve cabeça suficiente para reservar um lugar na final para os Bleus, que terão agora a oportunidade de vingar a derrota de há dois anos no Europeu de 2016, frente a Portugal, além da já referida derrota na final do Mundial de 2006, ante a Itália.

FRASE DO DIA: «As finais são para ser ganhas e ainda não superámos a do Europeu.» O momento era de euforia, mas isso não impediu Deschamps de relembrar um dos momentos mais tristes da história recente da Seleção Francesa. O sentido é o da vitória, mas o selecionador gaulês não esquece a desilusão vivida a 10 de julho de 2016, quando Portugal bateu os Bleus em pleno Stade de France e conquistou o Europeu. No próximo dia 15, em Moscovo, o conjunto francês terá a oportunidade de se redimir dessa derrota e conquistar o segundo Mundial da história.

IMAGEM DO DIA: O sonho ali tão perto. No final da partida que confirmou a França na final do Mundial, Griezmann não aguentou a emoção e tapou a cara para esconder as lágrimas. Uma imagem que diz muito sobre a importância da vitória ante a Bélgica, que dá a oportunidade aos gauleses de voltarem a ganhar um Mundial, precisamente 20 anos depois da última conquista, e que é também é a oportunidade de uma talentosa geração francesa, da qual Griezmann é um dos líderes, de tocarem no topo do futebol mundial.