Fernando Hierro passou boa parte da conferência de imprensa de antevisão do jogo da Espanha com o Irão a elogiar Carlos Queiroz. O antigo internacional espanhol, que agora rendeu Julen Lopetegui na seleção, chegou a cruzar-se com o treinador português no Real Madrid em 2003 e conta que, desde então, manteve uma boa relação com aquele que agora orienta a seleção persa. Esta quarta-feira, os dois «amigos» voltam a encontrar-se, mais uma vez, no relvado de Kazan.

«Já conhecemos bem Carlos Queiroz. É um gosto falar com ele. Já há sete anos que está a fazer um grande trabalho. Temos uma boa relação. O Irão é uma equipa sólida, ofensivamente e defensivamente. Sofre poucos golos e nos últimos 37 jogos marcou muitos golos. É uma equipa poderosa», começou por destacar

Uma relação que se mantém desde que Hierro deixou o Real Madrid em 2003 quando Queiroz estava a chegar. «Desde que terminei o meu vínculo ao Real Madrid, mantive uma boa relação com o Carlos desde esses tempos. Os selecionadores podem dar um toque, mas o mais importante são os jogadores. O Irão é uma equipa muito bem preparada. Quem compete são os jogadores, que o façam dentro do campo», acrescentou.

Quanto à equipa que a Espanha vai apresentar, Hierro admite algumas alterações, até porque Carvajal já está recuperado. Recordamos que frente a Portugal foi Nacho a fechar o corredor direito. «O Carvajal está bem. Já está a treinar há muito tempo com o grupo. Fez uma recuperação fantástica. Está disponível. Agora temos de nos concentrar no Irão e esquecer Portugal. É o segundo jogo do grupo, um jogo perigoso. Não podemos viver do que já fizemos. Ficamo-nos com as boas sensações e a preparar o jogo seguinte», comentou.

A Espanha, depois do empate na estreia, tem a obrigação de vencer esta quarta-feira. «Temos todo o respeito profissional quando jogamos contra qualquer rival, mas temos muita confiança no que fazemos. Respeitamos todos os países e temos uma forma de ser que nos dá confiança», referiu.

O guarda-redes De Gea foi muito criticado pelos golos que consentiu no primeiro jogo com Portugal, com destaque para o segundo. Um remate de Cristiano Ronaldo que De Gea bloqueou, sem conseguir evitar que a bola passasse a linha fatal. «Tenho 23 jogadores, cada um de seu pai e de sua mãe. O mesmo remédio não serve para todos. O De Gea vai jogar, podem ficar tranquilos. Vai jogar amanhã», garantiu ainda Fernando Hierro.