Depois de ter ficado aquém das expetativas no Mundial 2014 e no Euro 2016, a seleção espanhola atravessa uma sequência de 18 jogos sem perder desde que Julen Lopetegui assumiu os comandos da «Roja».
Apesar de reconhecer o bom momento, o ex-treinador do FC Porto recusou atribuir favoritismo à Espanha, que vai defrontar Portugal na abertura da fase de grupos.
«Esse género de apreciação é mais responsabilidade vossa do que nossa. Da nossa parte sabemos que temos tido um bom percurso nestes dois anos. Crescemos muito e queremos chegar ao campeonato concentrados, com grande ambição e humildade», disse em entrevista à AFP.
Lopetegui preferiu relativizar as 13 vitórias e cinco empates alcançados no período pós Euro 2016, até porque, apontou, é necessário continuar a demonstrar em campo as capacidades evidenciadas recentemente. «Cada equipa terá as suas possibilidades, nós teremos a oportunidade de demonstrar que somos capazes. Temos confiança na equipa e tentaremos ir o mais longe possível.»
A seleção espanhola apresenta-se neste Mundial com vários jogadores já na casa dos 30 anos, casos de Iniesta, David Silva, Sergio Ramos ou Piqué. Será o fim de uma geração? Julen Lopetegui encarou esse cenário com normalidade, mas preferiu focar o presente. «Certamente que nos podem dar muito, se não o pudessem não jogariam ao nível que jogam nos seus clubes», disse o técnico, explicando que a seleção espanhola mistura gerações de jogadores, após os sucessos recentes. (...) Estamos a tentar construir uma boa equipa, crescer e ser capazes de vencer cada jogo que disputarmos», rematou.
