A seleção de Inglaterra está a uma vitória de atingir pela segunda vez na história a final de um Campeonato do Mundo e a duas de repetir o único título conquistado em 1966, ano em que Portugal foi terceiro classificado.

Na antevisão ao jogo desta quarta-feira com a Croácia, referente às meias-finais do Mundial, Gareth Southgate deixou elogios ao adversário.

«Para um país pequeno, eles têm produzido alguns jogadores incríveis. Conhecemos as qualidades deles e trata-se de um enorme teste para nós. Estamos nas meias-finais de um Mundial e não esperaríamos que fosse diferente», afirmou o selecionador inglês.

Um desafio grande e com a Inglaterra na máxima força. «Estão todos disponíveis. Tivemos quase todos os jogadores disponíveis em todos os treinos», asseverou Southgate, que lembrou o percurso da seleção dos três leões na Rússia.

«Estamos a desfrutar desta viagem e do nosso futebol. Somos uma das equipas mais jovens e menos experientes da competição. Não tínhamos a certeza de onde podíamos chegar. Estamos orgulhosos do nosso estilo. Jogámos debaixo de pressão e lidámos com situações difíceis. Marcámos no último minuto e vencemos nos penáltis.

Recorde-se que a última vez que a seleção inglesa marcou presença nas meias-finais de uma grande competição foi em 1996, no Europeu realizado em Inglaterra e ganho pela Alemanha. Southgate, que fazia parte dessa equipa, traçou algumas comparações. «O sentimento deste grupo de jogadores é semelhante ao que tínhamos em 1996. Aquela equipa tinha mais experiência, seis capitães de clubes mas abordámos a prova da mesma forma.»

Depois de muitos anos afastada das grandes decisões, Inglaterra está em posição privilegiada para voltar ao topo do futebol Mundial. Gareth Southgate traçou o quadro de um passado difícil e apontou alguns aspectos que foram melhorados recentemente e que contribuíram para tornar a seleção dos três leões mais competitiva. «Às vezes é preciso passar-se por tempos difíceis e por fracassos para aprender e melhorar. Havia muitas áreas que sentíamos que podíamos melhorar e felizmente que a Federação inglesa suportou-nos financeiramente em pessoal médico e técnico», rematou.