A cerca de um mês do arranque do Mundial 2022, Lionel Messi recusa colocar a Argentina no lote de favoritos à conquista da prova.

«Para nós, argentinos, é difícil estar tranquilos. Somos sempre os melhores, os candidatos, mas nem sempre foi assim. E um Mundial é sempre muito difícil. São precisas muitas coisas para ser campeão. Há muitas seleções que querem o mesmo que nós e se não estivermos bem, outros estarão muito melhores», começou por dizer à DirecTV.

«Hoje em dia os candidatos são Alemanha, França, Brasil, Inglaterra e Espanha. Mas se tivesse de escolher dois, diria que Brasil e França são os maiores candidatos a ganhar o Mundial 2022. Os franceses têm jogadores impressionantes como o Mbappé e uma ideia de jogo clara», acrescentou. 

O capitão da albiceleste admitiu ainda ter algum receio de sofrer uma lesão que o afaste do Campeonato do Mundo.

«Este é um Mundial diferente, vai realizar-se durante a época. Estamos tão perto que qualquer coisa pode acontecer e deixar-te de fora. Vejam o que aconteceu com o Paulo [Dybala] e com o Fideo [Di María]. A nível pessoal preocupa-me e depois de ver essas coisas há algum 'medo'», confessou.

Apesar desse 'medo', Messi explicou que a melhor forma é treinar e jogar com normalidade. «Jogar com esse pensamento seria contraproducente. E o melhor é jogar com normalidade, como sempre. Jogar é a melhor forma de estar bem. Espero que o Paulo e o Fideo recuperem. Acho que tem tempo para isso», concluiu. 

Este vai ser o último Mundial de Lionel Messi conforme anunciou o próprio em outubro