Guitarrista nas horas vagas, defensor dos direitos humanos e preocupado com os trabalhadores migrantes no Qatar: assim se apresenta Jackson Irvine.

O médio de 29 anos está a representar a Austrália no Mundial 2022 enquanto vive um casamento perfeito com o St. Pauli, clube conhecido por abraçar as causas de esquerda, pro-refugiados, medidas pro-LGBTQIA+ e antifacistas. 

O australiano nunca se mostrou tímido em expressar o seu estilo e opiniões em questões sociais e identifica-se com o que o emblema da Bundesliga 2 defende. 

No entanto, Irvine tinha um plano se a carreira de futebolista não resultasse. Começou a tocar guitarra com quatro anos e tocou em várias bandas durante a adolescência. 

«As minhas duas paixões são o futebol e a música. Por isso, entrar no estádio com a camisola do St. Pauli e ouvir uma icónica música de rock, é uma das experiências mais fixes que tive enquanto jogador», escreveu numa publicação da Associação de Futebolistas australianos, refletindo sobre entrar em campo ao som da música «Hells Bells» dos AC/DC no clube germânico. 

Fã da série «Os Simpsons», Irvine tem, inclusive, uma tatuagem da personagem Moe Szyslak. 

Eis a história do músico e jogador que vai tentar ajudar a Austrália a atingir a fase a eliminar de um Campeonato do Mundo pela primeira vez desde 2006. 

Este texto foi baseado no perfil de Jackson Irvine, que pode ler no dossier dedicado à seleção da Austrália, um dos vários conteúdos publicados no âmbito da Guardian Experts’ Network, a rede de meios de comunicação que tem o Maisfutebol como representante português, para partilha de informação relativa ao Mundial 2022.