Por Rafael Ferreira
Sem os «experientes» Sergio Ramos e David De Gea, Luis Enrique apresentou uma equipa jovem e atrevida que entrou muito dominante nos primeiros minutos diante de um adversário muito permissivo.
Golos de dez em dez minutos foi assim a primeira parte do Espanha-Costa Rica.
A jovem Roja começou a construir a vitória logo aos 11 minutos com Dani Olmo numa excelente execução técnica após passe de Gavi.
Aos 21, Marco Asensio não teve clemência e bateu o «amigo» Keylor Navas sem apelo nem agravo. Nos dez minutos seguintes, foi a vez de Ferran Torres fazer gosto ao pé, levando uma confortável vantagem para o intervalo.
No segundo tempo, a Espanha manteve a toada e entrou fortíssima. Luis Enrique mudou algumas peças no seu xadrez mas o automatismo esteve sempre lá. Nico Williams, Carlos Soler e Morata trouxeram velocidade e criatividade para os segundos 45 minutos.
Ferran Torres, que tinha fechado o marcador na primeira parte, aos 54 minutos bisou no encontro.
Luis Suarez mexeu na equipa costarriquenha mas pouco ou nada se notou. O ex-sportinguista Bryan Ruiz foi a jogo mas a consistência da seleção da América Central nunca esteve à vista.
Aos 74, o menino Gavi aproveitou um cruzamento de Morata para fazer o quinto tento espanhol, num excelente toque de primeira.
Quando se pensava que ia ser uma manita espanhola, ao minuto 90, Soler bateu Navas para o 6-0. Morata não quis ficar atrás e dois minutos depois estabeleceu o resultado final.
A Espanha é a autora do resultado mais dilatado neste momento deste Campeonato do Mundo, frente a uma Costa Rica que não rematou por uma única vez... um recorde igualado pela mesma Costa Rica em 1990, frente ao Brasil.