Um adepto norte-americano foi obrigado a deixar o Estádio Al Thumama antes do Irão-Estados Unidos da América, por estar a usar uma braçadeira com as cores do arco-íris, normalmente associada à causa LGBTQI+, no braço esquerdo.

Posteriormente, e segundo revelou nas redes sociais, Brian Davis pode reentrar no recinto e assistir à partida do grupo B do Mundial 2022, que terminou com um triunfo dos Estados Unidos, e consequente apuramento.

Davis foi visto a ser interpelado pelas autoridades locais na bancada, e depois a ser levado para as portas de acesso, tanto ao interior como ao exterior.

A Rasus Tantholdt, correspondente internacional do canal dinamarquês TV2, o homem relatou os acontecimentos.

«Eles [polícia] torceram-me um bocado o braço, mas estou bem. Eles foram muito agressivos. Acho que foi por causa da braçadeira. Perguntei ao segurança se podia usá-la e ele disse que sim», começou por dizer.

«Depois estava sentado normalmente na bancada e eles vieram dizer-me que tinha de tirar a braçadeira. Respondi que isso não era verdade e entretanto este cavalheiro [polícias] foi à minha beira e torceu-me o braço com agressividade», acrescentou.

O mesmo jornalista testemunhou depois a saída de Brian Davis do estádio, mas o adepto norte-americano, ao que parece, teve autorização para regressar às bancadas, já que publicou uma foto perto do relvado antes do apito inicial.

«Hoje o dia foi um bocadinho atribulado, mas estou pronto para o jogo», escreveu.