No mesmo discurso em que acusou a Europa de «hipocrisia» nas críticas ao desrespeito do Qatar pelos direitos humanos, o presidente da FIFA falou também sobre a proibição da venda de álcool nos estádios e nas fanzones das imediações dos mesmos.

Garantindo que «todas as decisões sobre o Mundial são tomadas de forma conjunta entre a FIFA e o Qatar», Infantino desvalorizou o facto de as regras terem sido mudadas a cerca de 48 horas do início da competição.

«Haverá várias zonas onde os adeptos poderão comprar e beber álcool. Acho que todos vão sobreviver ao facto de não se poder beber uma cerveja durante três horas por dia», defende.

De resto, o presidente da FIFA aponta as regras aplicadas em Portugal e noutros países europeus e diz que não são diferentes das que vão estar em vigor durante o Mundial.

«São as mesmas regras aplicadas em França, Espanha, Portugal ou Escócia. Aqui tornou-se um grande problema por se tratar de um país muçulmano? Não percebo. Nós tentámos [ter autorização] e por isso e que houve uma mudança tão tardia da regra. Quismos ver se era possível», justificou.