Nascido na Argentina, Rogelio Funes Mori fez por lá toda a carreira até dar, via River Plate, o salto para o futebol europeu.

A porta de entrada no velho continente foi o Benfica, corria a época 2013/14. Marcou 13 golos em 12 jogos pela equipa B dos encarnados, mas de pouco lhe serviu isso para que Jorge Jesus, então técnico das águias, lhe desse oportunidades: foram apenas cinco jogos pela equipa principal.

Daí saiu para o futebol turco e a partir de 2015/16 rumou aos mexicanos do Monterrey, onde de lá para cá tem mostrado números invejáveis.

Em 2021 naturalizou-se mexicano após um processo rápido para adquirir a cidadania que gerou muitos anticorpos junto da imprensa e dos adeptos, que olharam mais para ele como um «menino de Martino», selecionador do México e também ele argentino. «Se gostam de futebol, sabem o que mostrei, insistiu o jogador de 31 anos, que já leva 17 jogos e seis golos pela seleção.

Rogelio Funes Mori, que não foi utilizado no empate do México com a Polónia nesta terça-feira, é irmão gémeo de Ramiro Funes Mori, defesa-central internacional pela... Argentina, pois claro.

Este texto foi baseado no perfil de Rogelio Funes Mori, que pode ler no dossier dedicado à seleção do México, um dos vários conteúdos publicados no âmbito da Guardian Experts’ Network, a rede de meios de comunicação que tem o Maisfutebol como representante português, para partilha de informação relativa ao Mundial 2022.

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