Paulo Bento fez nesta quarta-feira a antevisão à estreia da Coreia do Sul no Mundial, frente ao Uruguai.

Sorteado no mesmo grupo de Portugal, apesar de o jogo com a seleção lusa ser só na última jornada da fase de grupos, o treinador luso foi questionado sobre esse encontro.

«Imune não vou estar de certeza. Sou português desde que nasci e serei português até morrer. Durante o jogo serei português, tentando, obviamente, defender da melhor maneira a seleção da Coreia [do Sul] que represento», declarou Paulo Bento.

O treinador português, que ao serviço da equipa das ‘quinas’ foi eliminado na fase de grupos do Mundial de 2014, lembrou os casos dos compatriotas Fernando Santos, atual selecionador luso, e Carlos Queiroz, do Irão, quando questionado sobre o momento de defrontar o seu país.

«Ainda falta algum tempo para falarmos desse jogo, mas isso acontece neste tipo de competições, em que selecionadores representam certos países e são naturais de outros. Já aconteceu com o atual selecionador português [Fernando Santos] a representar a Grécia, com o [Carlos] Queiroz no Irão e toca-me a mim agora», recordou.

A terminar, Bento admitiu que «gostaria de ter evitado» Portugal.

«Claramente que sim, mas não se pode ter tudo. É preparar um jogo de cada vez, de uma forma profissional e séria, rematou.