Os próximos dias serão de reflexão, entre a comitiva da Seleção Nacional que esteve diretamente envolvida na campanha do Mundial 2022, assim como na própria estrutura da Federação Portuguesa de Futebol.

De acordo com informações recolhidas pelo Maisfutebol, a direção liderada por Fernando Gomes não tem pressa para fazer um balanço da participação, que terminou nos quartos de final, e em concreto a situação do selecionador.

Após a derrota com Marrocos, no sábado, Fernando Santos disse que iria fazer um balanço com Fernando Gomes, à semelhança do que aconteceu em torneios anteriores, mas essa conversa não será para já. Ambas as partes entendem que o melhor é refletir um pouco, e depois então marcar a reunião.

«Depois de qualquer competição, eu e o presidente falamos, abordamos o assunto e pensamos no que vamos fazer. Quando regressarmos a Portugal, com serenidade e tempo, iremos conversar sobre o assunto e ver a análise que faremos», referiu o selecionador após o jogo de sábado.

A estrutura federativa entende que não há motivo para qualquer urgência, até porque a Seleção não chegava tão longe num Mundial desde 2006. Para além disso, a equipa das quinas só volta a jogar em março – frente a Liechtenstein e Luxemburgo -, e a preparação logística da campanha de apuramento para o Euro 2024 já está preparada.

De recordar que, questionado sobre um eventual pedido de demissão, Fernando Santos descartou esse desfecho, remetendo para a tal conversa com o presidente da FPF.

«Isso de apresentar a demissão nem se coloca. Já disse que eu e o presidente falamos sempre disto. Estou aqui desde 2014, sempre falamos do assunto. Não fomos tão longe quanto queríamos, a equipa tem muita qualidade e podíamos ter feito melhor. Os jogadores fizeram de tudo, trabalharam e lutaram muito, mas há jogos em que falta uma pontinha de sorte e hoje foi o caso», referiu.

De recordar que Fernando Santos e a respetiva equipa técnica têm contrato até 2024.

SONDAGEM: Fernando Santos deve continuar à frente da seleção?