Timothy está a prolongar o legado da família Weah nos relvados.

O filho de George Weah, grande figura do futebol internacional nos anos 90, Bola de Ouro em 1995 e atual presidente da Libéria, estreou-se esta segunda-feira num Mundial e marcou o golo inaugural dos Estados Unidos. Foi, contudo, insuficiente para bater o País de Gales, que ainda chegou ao empate (1-1), no duelo da primeira jornada do grupo B.

O avançado de 22 anos do Lille, que podia jogar pela Libéria, mas também por França ou Jamaica, fruto da residência e cidadania dos seus pais, optou pelos Estados Unidos.

 

Hoje, fez o que o pai, que brilhou no Mónaco, PSG e Milan, nunca pôde fazer. George nunca jogou um Mundial e viu o filho não só estrear-se na competição, como marcar logo no primeiro encontro.

Recuperado de uma lesão no tornozelo antes do Mundial, Timothy, que fez formação no PSG e jogou ainda no Celtic antes de rumar ao Lille em 2019, estreou-se como internacional em 2018 num particular frente à Bolívia. Tornou-se depois no quarto jogador mais jovem de sempre a marcar pelos Estados Unidos.

Weah contribuiu ainda para o título francês conquistado pelo Lille no ano passado, num elenco que tinha ainda os portugueses José Fonte, Tiago Djaló, Xeka e Renato Sanches.

Este texto foi baseado no perfil de Timothy Weah que pode ler no dossiê dedicado à seleção dos Estados Unidos, um dos vários conteúdos publicados no âmbito da Guardian Experts’ Network, a rede de meios de comunicação que tem o Maisfutebol como representante português, para partilha de informação relativa ao Mundial 2022.