O dia 12 do Mundial-2010 foi um alívio para a França. A selecção fez as malas da África do Sul e o país suspirou, depois de tanta vergonha, com o «caso Anelka» a desencadear uma série de polémicas. Mas a França também sabe que o futuro dos «bleus» será mais brilhante. Raymond Domenech deixou de ser o seleccionador e isso é uma boa notícia. Não só para os franceses, porque o todo o mundo do futebol agradece. A começar por Carlos Aberto Parreira.

Domenech é uma personagem. Se em França pouca gente gosta do técnico, também é verdade que o treinador é um coleccionador de ódios. No dia em que perdeu 2-1 com a África do Sul deixou de mão estendida o seleccionador contrário, o brasileiro Carlos Alberto Parreira, um campeão do mundo. Foi feio, foi deselegante, foi antipático. Foi Domenech. Foi-se Domenech. E o Mundial ficou muito mais simpático, porque apesar de ser francês, Domenech não merece ser tratado de «monsieur».