O Corinthians, campeão sul-americano de futebol, já está a caminho do Japão. A equipa orientada por Tite ambiciona atingir o título mundial e é apontada como uma das duas principais favoritas, a par do Chelsea, campeão europeu.

O Timão ainda não sabe com quem vai joga no próximo dia 12, na estreia na competição. Há três adversários possíveis: o Al Ahly, campeão do Egito; o Hiroshima, campeão japonês; ou o Auckland, da Nova Zelândia, representante da Oceânia.

Tite assume que é «improvável» que o primeiro jogo seja com os neo-zelandeses, mas avisa para as dificuldades que egípcios e japoneses podem criar: «Como técnico de futebol, não posso ter medo de nada. Mas sei que vai ser difícil».

O treinador gaúcho até contou uma história curiosa, na conferência de Imprensa de antecipação ao evento no Japão: «Recebi esses dias um e-mail com a foto de um cara com uma tatuagem minha no braço. Isso não é comigo, é amor ao clube. O técnico tem que ter paixão por aquilo que faz e ser corajoso. Perder é do jogo...»

Assumindo que está a reservar mais atenções ao estudo de egípcios e japoneses, Tite já mostrou algum trabalho de casa feito: «O Hiroshima joga no 3-6-1, com dois alas espetados que voltam para marcar em uma linha de três. Eles têm dois meias, um atacante enfiado e uma transição de velocidade, verticalizam o jogo. Melhorou o futebol japonês na sua qualidade técnica. A abertura de tudo isso foi com o Zico».