O Palmeiras já partiu para o Qatar para disputar o Mundial de Clubes, após o empate ante o Botafogo, para o Brasileirão, 1-1.

A equipa de Abel Ferreira contou com o apoio de adeptos, que se aglomeraram junto à academia do Verdão e no aeroporto de Guarulhos, apesar da pandemia.

O Palmeiras entra em campo no Mundial de Clubes no domingo, dia 7, defrontando, nas meias-finais, o vencedor do Tigres-Ulsan, jogo que se disputa esta quinta-feira.

Abel Ferreira vai tentar ser o primeiro português a vencer o Mundial de clubes. De todos os técnicos lusos, o que esteve mais próximo foi Jorge Jesus, que chegou à final da edição 2019, ao comando dos também brasileiros do Flamengo, que perderam com os ingleses do Liverpool por 1-0, após prolongamento.

Jesus começou nas meias-finais, fase que Manuel José atingiu em 2006, ao comando dos egípcios do Al-Ahly, que perderam por 2-1 com os brasileiros do Internacional, para, depois, acabarem no terceiro lugar, com um 2-1 aos mexicanos do América.

Além de Manuel José, nenhum outro técnico luso tem historial na prova, nem José Mourinho, apesar de ter conquistado por duas vezes a Liga dos Campeões, em 2003/04, ao serviço do FC Porto, e em 2009/10, ao comando do Inter de Milão.

Mourinho conquistou o direito de disputar o título mundial em 2004 e 2010, mas, após os cetros europeus, mudou sempre de clube, primeiro do FC Porto para o Chelsea e depois do Inter de Milão para o Real Madrid, pelo que nunca pôde sequer tentar.

Em 2004, os portistas venceram a prova sob o comando do espanhol Victor Fernández, e, em 2010, o Inter de Milão ganhou liderado pelo também espanhol Rafa Benítez.

O FC Porto também venceu a prova em 1987, mas igualmente com um treinador estrangeiro: depois de vencer a Taça dos Campeões de 1986/87, Artur Jorge rumo ao Racing Paris, sendo substituído pelo então jugoslavo Tomislav Ivic.

Quanto ao Benfica, perdeu as edições da Taça Intercontinental de 1961 e 1962, face aos uruguaios do Peñarol e aos brasileiros do Santos, mas em ambas liderado por treinadores estrangeiros.

O húngaro Béla Guttmann, que conduziu os encarnados aos triunfos na Taça dos Campeões em 1960/61 e 1961/62, esteve na final de 1961 e o chileno Fernando Riera na de 1962, edição em que o Santos ganhou por 3-2 em casa, com um bis de Pelé, e por 5-2 na Luz, com mais três do rei.