A Confederação Brasileira de Futebol e a FIFA prosseguem em guerra aberta a propósito da organização do Campeonato do Mundo de 2014.

Depois dos brasileiros se terem incompatibilizado com o secretário-geral Jérôme Valcke, agora foi a vez do vice-presidente Julio Grondona meter mais achas para a fogueira, numa entrevista ao jornal «Estado de São Paulo».

«O Mundial é da FIFA. Ele apenas ocorre no Brasil», referiu o dirigente argentino, reforçando as criticas em relação à demora na aprovação da chamada lei da Copa, que determina as diretrizes do evento.

O antigo presidente da federação da Argentina defende que o que a FIFA exige «não é um capricho» e lembra que a entidade ajudou o Brasil a conseguir o posto de sede do Mundial de 2014. O novo presidente da CBF, José Maria Marín, chegou esta terça-feira a Zurique, na Suíça, onde deu garantias de que o Brasil vai cumprir as determinações da FIFA «no devido tempo» e que o acordo vai respeitar os interesses das duas partes.

A votação da lei da Copa na Câmara dos Deputados já foi suspensa e atrasada por diversas vezes, mas pode ser votada ainda esta quarta-feira, depois de ter ficado definido um acordo consensual entre os deputados.