Cinco jogadoras da selecção da Coreia do Norte registaram controlos antidoping positivos por esteroides no Campeonato do Mundo feminino que está a decorrer na Alemanha, anunciou este sábado uma fonte da FIFA à Agência «Associated Press».

Depois de detectados dois primeiros casos, a FIFA fez testes às restantes jogadoras da Coreia do Norte e encontrou mais três testes positivos.

O Mundial feminino, que termina este domingo, com a final entre Alemanha e Japão, em Frankfurt, tornou-se, assim, no palco com maior número de casos de doping nos últimos dezassete anos numa grande competição de futebol.

Os últimos registos de casos de doping num Campeonato do Mundo datavam de 1994, nos Estados Unidos, no célebre caso de Diego Maradona que acabou por ser expulso da competição depois de acusar um controlo positivo de estimulantes.

Numa primeira reunião da FIFA com os responsáveis da Coreia do Norte, estes últimos terão argumentado que os esteroides terão sido acidentalmente ministrados às jogadoras juntamente com medicamentos de medicina tradicional chinesa. Estes remédios, baseados em Glândulas do almiscareiro (pequeno mamífero ruminante que vive na Ásia Central) destinava-se a tratar as jogadores que, no passado dia 8 de Junho, foram atingidas por um relâmpago no decorrer de um treino.

As defesas Song Sun e Jong Pok Sim já tinham acusado controlos positivos por esteroides no início do mês, depois dos dois primeiros jogos no Mundial e foram suspensas para o último jogo da fase de grupos, antes da Coreia do Norte ser eliminada.