O Nacional ainda não perdeu esta temporada com o Trofense. Na primeira volta os madeirenses venceram em casa por 1-0 e em partida relativa à Taça de Portugal, foram à Trofa triunfar por 4-2. Mas nesta segunda-feira a «história» será outra, segundo Manuel Machado.
«Vamos encontrar um adversário concentrado e aguerrido, com quem já jogamos noutras ocasiões e vencemos. Mas este é um momento diferente e por isso será um jogo com um grau de dificuldade mais elevado», disse o técnico.
O facto de a sua equipa ser a última a jogar e já conhecer os resultados dos adversários directos poderá, no seu entender, «causar alguma ansiedade e pressão». No que diz respeito à luta por um lugar Europeu, Machado considera que «50 pontos devem ser suficientes».
Nomeação desajustada
O árbitro da partida com o Trofense é Cosme Machado, da Associação de Futebol de Braga. Sobre este tema, o treinador alvinegro foi directo: «Não se fez a devida protecção do árbitro que vai estar neste jogo, pois habita a poucas dezenas de quilómetros da Trofa. Quem nomeia não devia ter tomado esta opção». Machado defendeu ainda que «a proximidade dos juízes desta ou daquela região deveria ser uma situação a ter em conta pelos responsáveis da arbitragem até para protecção do próprio árbitro».
Ordenados em dia e renovação em «banho Maria»
É público que o presidente do Nacional Rui Alves quer manter Manuel Machado à frente da equipa na próxima temporada, pelo menos já o afirmou. Mas quanto a uma possível renovação, o líder nacionalista disse que «até ao momento não houve nenhuma conversa». «A posição do presidente é pública e quando chegar à altura cá estarei para conversar com ele», acrescentou.
Já no final da conversa, Machado fez questão em desmentir noticias em que dava conta que o Nacional teria salários em atraso: «O Nacional tem cumprido atempadamente todos os seus compromissos. Os nossos vencimentos estão em dia».