Jokanovic voltou a surpreender no onze que montou para a recepção ao Rio Ave (1-0). Regressou ao habitual 4x3x3, mas apostou em Patacas a lateral-direito, ele que nem tem sido convocado. Depois, com Orlando Sá lesionado, Anselmo sentou-se no banco, com o técnico nacionalista a colocar Diego Barcelos como homem mais avançado, embora com a companhia de João Aurélio e Edgar Costa.

Por seu turno, Carlos Brito manteve o 4x3x3 e Vítor Gomes foi titular, com Wires a desempenhar funções mais defensivas. Assim, apesar de maior posse de bola, os locais raramente incomodaram a defesa vila-condense. O melhor lance surgiu aos 15 minutos, após um bom passe de Edgar. Luís Alberto rematou de primeira à entrada da área, com muita força, mas Paulo Santos voou e desviou para canto.

A pouco e pouco, os visitantes tornaram-se mais atrevidos, com Wires sempre a espreitar o remate de fora da área. Foi este médio que, já em tempo de descontos, atirou forte à barra, com Bracalli batido. Chegou-se ao intervalo com um nulo, justificado face ao pouco futebol produzido de parte a parte.

No segundo tempo, apesar das mudanças feitas (e contestadas pelos adeptos madeirenses), o Nacional não conseguiu criar perigo para a baliza de Paulo Santos. O Rio Ave manteve a estratégia. Contenção e espreitar o contra-ataque.

Assim, se a primeira parte foi fraca, em termos de oportunidades, os segundos 45 minutos foram um deserto ainda maior. Uma nulidade. Só aos 70 minutos, após um passe de Braga, João Tomás rematou muito mal, quando estava em boas condições para bater Bracalli.

Márcio Madeira explodiu

Quando nada o fazia prever, num rápido contra-ataque (72m), o recém-entrado Márcio Madeira (estreia na I Liga), foi por ali abaixo no flanco esquerdo, cruzou com conta peso e medida para o primeiro poste e Diego Barcellos bateu Paulo Santos de cabeça.

Carlos Brito mexeu na sua equipa. Mandou subir os seus jogadores, mas Bracalli nunca passou por momentos de grande aperto.

Vitória muito suada por parte dos nacionalistas que acabaram por ser eficazes, num jogo onde as oportunidades para golo foram coisa rara. O Rio Ave continua sem vencer na Choupana.