A FIGURA

Faouzi, perdoado!

Foi o protagonista da semana e viveu momentos de terror que o levaram a querer sair de Guimarães. Mas Faouzi tem a confiança de Rui Vitória. Nesta noite, na Choupana, provou o porquê dessa confiança. Foi um diabo à solta no Estádio da Madeira. Só pecou em não marcar um golito.

O MOMENTO

Marcar cedo dá confiança

Se as coisas não têm corrido bem até agora, nada melhor do que começar a marcar logo aos 2 minutos. E assim foi! O Guimarães chegou cedo ao golo e tal facto trouxe tranquilidade à equipa permitindo fazer uma excelente primeira parte. E N¿Diaye abriu o caminho para a vitória.

A DESILUSÃO

A exibição do Nacional. É verdade que sofreu um golo muito cedo e isso trouxe ainda mais instabilidade. Mas hoje foi daqueles dias em que a equipa de Ivo Vieira não devia sair à rua. Tudo correu mal! Assim, os ¿meninos da Choupana¿ continuam só com um ponto na I Liga.

O POSITIVO

A estreia de Rui Vitória. Foi chegar , ver e vencer, apesar de ter assistido a um dos momentos mais insólitos e negativos no futebol português logo no seu primeiro treino. Mas a sua chegada deu outra confiança aos jogadores. E o Guimarães brilhou, produzindo bom futebol.

O NEGATIVO

Dois bons médios e importantes nas suas equipas saíram lesionados. Primeiro foi Luís Alberto no Nacional e depois foi Pedro Mendes no Guimarães. E quem perdeu foi o espectáculo e as próprias equipas reféns de dois ¿patrões¿.

OUTROS DESTAQUES

Toscano de volta ao local do crime

Na temporada passada estreou-se na Choupana e marcou três golos. Hoje, voltou ao local do crime e foi o ¿suspeito do costume¿. Marcou o segundo golo da sua equipa, fez jogar e foi sempre muito perigoso.

Edgar Silva o «matador»

Já passou pela Choupana onde foi o melhor marcador do Nacional. Agora, em Guimarães, Edgar Silva que acabou por não sair no fecho do mercado, mostrou que é ¿matador¿. Sentenciou uma possível reacção dos madeirenses ao fazer o terceiro golo minhoto. Depois, bisou aos 78 minutos. E ainda perdeu alguns...

Barrientos foi organizador

Foi seu o cruzamento para o primeiro golo. E foi dos pés de Barrientos que passou muito do futebol ofensivo dos vimaranenses. Na hora de defender, também soube fechar os caminhos para a sua baliza. Saiu esgostado.

NDiaye abriu caminho

A vida dos minhotos na I Liga não estava nada fácil. Mas odefesa central NDiaye abriu caminho para a vitória e para uma noite tranquila finalmente. A defender, cumpriu a sua missão, bem apoiado por João Paulo, num estilo mais «despachado» do que tecnicista.

Rondon bem lutou

Não foi seu o golo nacionalista. Mas obrigou Bruno Teles a marcar na própria baliza. Rondon lutou muito e bem tentou marcar. Foi dos mais inconformados numa equipa que teve uma noite para esquecer.