Luís Freire, treinador do Nacional, quer uma «equipa com a máxima ambição e superação», na receção ao Farense, em jogo da 19.ª jornada da Liga, para conseguir os três pontos, sabendo que «será um jogo muito complicado».

O Nacional vem de uma sequência positiva de resultados, que começou com um empate na Luz com o Benfica (1-1), a que se seguiu uma vitória na receção ao Famalicão (2-1), empate (0-0) na deslocação ao terreno do Rio Ave e vitória na última jornada (1-0), no Estádio do Bessa.

O técnico do Nacional assumiu que esta sequência de bons resultados deixa «a equipa confiante», embora sem deixar de desejar «melhorar o processo e os índices físicos, emocionais e cognitivos», notando que é «preciso continuar, porque amanhã [sábado] é um jogo muito importante».

Luís Freire deseja uma continuidade nos bons resultados, embora esteja consciente das dificuldades que serão colocadas pelo Farense. «Vamos ter um jogo complicado, perante um adversário que tem feito melhores exibições do que indicam os resultados. É uma equipa com muitos jogadores experientes, que se reforçou muito para esta época desportiva. Já trocou de treinador e mudou um pouco a sua forma de jogar», começou por aferir.

O treinador considera mesmo que o Farense «é uma equipa muito ofensiva, com pressão muito alta», reconhecendo «que tem tido alguma infelicidade nos jogos», mas que é «capaz de pontuar em qualquer campo e discutir qualquer jogo».

Para alcançar um bom resultado, Luís Freire disse que a equipa «tem de pensar em si própria», naquilo que «é a importância do jogo», consciente de «que há pontos fortes do outro lado».

«Temos muito trabalho pela frente. Temos de nos superar, pois o desgaste que temos tido é grande, com muitos jogos. Mas os jogadores estão bem conscientes dessa superação, para podermos conseguir os três pontos e é isso que temos no nosso pensamento», referiu ainda com convicção, acrescentando que deseja um Nacional «igual a si próprio», à procura de fazer o seu jogo, mas «estando muito alerta, tanto fisicamente, como tecnicamente».

Aliás, Luís Freire notou que a carreira da equipa entre portas, tem sido positiva: «Temos três vitórias, três empates e três derrotas em casa, conquistando 12 pontos. Vimos de uma vitória em casa [Famalicão], onde somos fortes, não tenho grandes dúvidas disso».

Contudo, o técnico frisou que, «quando este jogo começar», interessa é os «jogadores estarem preparados para aquilo que vão encontrar, bloqueando bem o Farense na sua organização ofensiva e assumindo o jogo com bola».

O treinador quer, assim, uma equipa «com dinâmica ofensiva e com capacidade para criar perigo», acima de tudo, com os jogadores «dispostos a tudo para ganhar o jogo». «Temos alguns pontos de avanço e se ganharmos será formidável para nós e essa será a nossa motivação, sabendo que é um passo importante, perante um adversário direto», avaliou.

O Nacional contratou o guarda-redes senegalês Seydou Sy que se encontrava sem clube, com o treinador a explicar que a contratação tem muito a ver com a lesão de Daniel Guimarães.

«Temos de nos precaver para tudo, pois pode não regressar rapidamente e temos de nos preparar para qualquer eventualidade, pois temos tanta coisa este ano, como lesões e o covid e não podemos estar sujeitos a não ter guarda-redes no banco, como podia acontecer, pois ainda faltam três meses de competição», referiu ainda Luís Freire.

No boletim clínico, além de Daniel Guimarães, constam os nomes de Rúben Micael com um traumatismo no joelho, Brayan Riascos com uma lesão muscular na coxa direita, Lucas Kal com um traumatismo na zona lombar e Witi com uma lesão muscular na coxa esquerda.