O treinador do Nacional, Luís Freire, pediu esta quarta-feira uma equipa «com o equilíbrio emocional certo» para a deslocação ao terreno do Gil Vicente, da 24.ª jornada da Liga.

O emblema madeirense soma nesta altura cinco derrotas consecutivas, mas o jovem técnico mostra-se confiante em inverter o rumo dos acontecimentos recentes.

«Neste momento, qualquer derrota pode deixar o grupo mais triste e as derrotas custam sempre. Neste momento não vale a pena estar a ‘lamber feridas’, nem olhar para trás. Temos 21 pontos e continua tudo muito equilibrado na tabela e essa é a realidade e nós nunca caímos na zona de despromoção e estivemos muito próximos dos dez primeiros», começou por dizer, citado pela Lusa.

Freire considera que «continua tudo igual naquilo que são as emoções ligadas à tabela classificativa» e acredita que «quem for mais forte emocionalmente, com mais crença e confiança em si próprio, vai conseguir os objetivos».

«Houve equipas que passaram maus momentos e agora somos nós que estamos num momento menos bom, o pior da época», argumentou.

«Vamos encarar este jogo como uma final para nós, para voltar às vitórias e somar três pontos, num confronto direto e interessa muito mais o que vem aí, do que o que se passou», garantiu depois.

O treinador da formação da Choupana deixou elogios ao Gil: «É uma equipa que joga bom futebol, rápido, com capacidade de posse, forte quando se recolhe e sai em contra-ataque e com grande reação à perda da bola.»

«O importante agora é saber o que fazer para vencer ao Gil Vicente, transmiti-lo aos meus jogadores e dentro do campo, dar a vida para vencer, estando focados emocionalmente nas tarefas», acrescentou.

Por fim, Freire garantiu que mantém a confiança no seu trabalho, apesar do momento menos positivo do Nacional.

«A confiança vem do trabalho, do acreditar em nós e eu sempre acreditei muito em mim. Mal seria, com tudo aquilo que eu passei na vida, em termos de futebol, se eu não acreditasse em mim. Há sete ou oito anos estava no Ericeirense e agora estou aqui. Não preciso de ninguém a acreditar em mim. Preciso de mim, dos meus jogadores e de quem trabalha comigo e de resto não preciso de ninguém.»

O Nacional defronta esta sexta-feira o Gil Vicente, em Barcelos, a partir das 20h30.