Mário Barradas faleceu, esta quinta-feira, subitamente aos 78 anos, em sua casa, em Lisboa. Fundador do Centro Cultural de Évora, o encenador foi uma figura marcante do teatro português do pós-25 de Abril.

A morte inesperada impede-o de realizar o último projecto em que, com grande entusiasmo, trabalhou: a encenação de «Troilo e Créssida», de Shakespeare, co-produção entre a Companhia Teatro de Almada, A Companhia de Teatro do Algarve e a Companhia de Teatro de Braga, cuja estreia estava prevista para 22 de Abril de 2010.

Mário Barradas fundou em 1975 o Centro Cultural de Évora, antecessor do CENDREV, com sede no centenário Teatro Garcia de Resende.

O seu corpo será velado, no Palácio Galveias, no Campo Pequeno, e o funeral será esta sexta-feira, às 15h00, do mesmo local para o cemitério do Alto de São João.