Consciente da diferença de valor entre as equipas, mas sem rejeitar a bola. É essa a postura que o Juventude Sport Clube, de Évora, vai apresentar no Dragão. Esta é, pelo menos, a garantia do técnico da equipa alentejana. «Não levo camiões para o Dragão. Nem tão pouco autocarros. Mesmo sabendo que é uma missão quase impossível.»

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Com 41 anos de idade, e doze como treinador, Miguel Ângelo encara o jogo com o F.C. Porto como «o ponto alto da carreira». «É um grande orgulho para mim. E para este clube, e para esta cidade, é um prazer participar nesta festa. Mas não queremos ser os bobos da festa», explica, em declarações ao Maisfutebol.

Na memória dos eborenses está ainda o dia 17 de Dezembro de 1997, quando foram goleados no Dragão por nove a um, com sete golos de Jardel. Miguel Ângelo era o capitão do Juventude, mas não jogou por estar suspenso (foi expulso em Vendas Novas, alguns dias antes). «Queremos escrever uma história nova, e desfrutar do jogo», disse o agora técnico da equipa alentejana. «Passa sempre pela cabeça fazer história. Na taça acontecem histórias incríveis. O Atlético também foi lá ganhar», afirmou ainda.

Considerando que o adversário é uma «super equipa», o treinador do Juventude está a contar com algumas poupanças, mas defende que «a segunda linha do F.C. Porto lutava pela Europa». «Se o Hulk e o Falcao não jogassem, era muito bom. Mas o plantel tem outros jogadores de grande qualidade», sustenta.



Recorde a goleada de 1997: