«Quando desliguei vieram vários sportinguistas ter comigo a dizer-me que tinha havido um empate. Isto no Dubai. Há sportinguistas em todos os lados do mundo, disso não há dúvidas», referiu.
Ora com este resultado, o Sporting pode passar para primeiro lugar isolado, o que não acontece à equipa leonina desde... 2005. Há quase dez anos, portanto. O momento é importante, mas não altera em nada o discurso de Bruno de Carvalho.
«O Sporting tem de superar este domingo para ir para o lugar que nós todos ficaremos satisfeitos por o ver», começou por refir, para logo a seguir garantir que a liderança não é surpresa nenhuma.
«Ser líder não excede expetativas nenhumas. Temos uma vontade de ganhar cada jogo e, se formos ganhando todos os jogos, as contas podem dar uma alegria muito grande para todos nós no fim. Mas não sentimos pressão nenhuma, sentíamos pressão se estivéssemos num lugar que não é o nosso.»
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Apesar de admitir que as contas no fim podem trazer uma felicidade grande para Alvalade, Bruno de Carvalho não altera uma vírgula no discurso inicial: o Sporting não é candidato ao título.
«Não percebo essas perguntas, não percebo por que estão sempre a perguntar se o Sporting é candidato ao título... O Sporting é candidato a ganhar todos os jogos», referiu.
«Não é medo da pressão ou uma forma de fugir à pressão. O Sporting veio da pior época de sempre, teve de fazer uma reestruturação muito grande, está contente com o trabalho que tem feito e por ter feito uma reestruturação tão grande não é candidato a nada a não ser ganha todos os jogos.»
«Se vencer todos os jogos, no fim fazem-se as contas», terminou.
Viagem à China foi para estreitar laços
A conversa de dez minutos com os jornalistas tinha começado por um balanço da viagem de uma comitiva, liderada precisamente por Bruno de Carvalho, à China: o presidente diz que serviu apenas para estreitar laços, não houve uma procura imediata de investidores.
«O Sporting como uma grande equipa mundial que é tem de estar atento àquilo que é a realidade mundial», começou por referir.
«Esta viagem a Pequim e a Macau foi importante para estreitar laços que já estão a ser trabalhados. Aliás, nós assinámos com dois jogadores chineses dos juniores, relativamente a Macau neste verão já cá tinham estado vinte atletas de Macau, por isso foi uma estratégia de estreitar laços.»
«Um grande clube mundial tem de estar presente em todo o mundo.»
