Confrontado com o facto do jogo com a Dinamarca ser o mais importante da carreira dele, Paulo Bento respondeu ao seu jeito: é o jogo mais importante para Portugal, não para ele. Ele é apenas uma peça na máquina, e sem grande importância. «É apenas mais um jogo da minha carreira», referiu.

«Já existem campeonatos da Europa há muitos anos e só fomos pela primeira vez em 1984. Entre 1966 e 1986 não fomos a nenhum campeonato do Mundo e houve vários. Portanto, não me vão retirar o curso de treinadores se amanhã não me apurar, vou continuar a ser treinador de certeza.»

Paulo Bento: «Vamos fazer golos»

«Naturalmente que é um jogo importante, mas não é mais importante para mim do que é para o país», adiantou, ele que voltou a socorrer-se da história outra vez. É preciso recordar que se trata de um adversário que ficou no primeiro lugar do respectivo grupo na fase de apuramento para o Mundial 2010.»

De resto, Paulo Bento fez questão também de relativizar as declarações de Marten Olsen e Niklas Bendtner, quando estes consideraram Portugal favorito. «Ser ou não mais favoritos não é importante. Nos últimos confrontos que tivemos com equipas que tinham a mesma pontuação de nós, Portugal não ganhou.»

«Bolas altas? Vamos tentar ser mais agressivos»

«Mesmo em 2003, antes do Euro 2004, jogámos com equipas que estavam na nossa situação não ganhámos. Em 2010, quando jogámos com equipas que tinham os mesmos pontos que nós não ganhámos. Agora ganhámos à Noruega, ganhámos à Dinamarca e vamos jogar amanhã para ganhar.»