O presidente do Nápoles foi corrosivo na resposta às exigências de Ezequiel Lavezzi. O avançado argentino queria um novo aumento salarial, o dirigente respondeu-lhe que devia pensar, sim, em ser mais profissional. «Um atleta não deve sair para beber álcool ou frequentar prostitutas», disse Aurélio De Laurentiis à Agência Ansa.
«Quando se joga futebol, defende-se as cores de uma cidade. Se à noite se sai para beber e visitar prostitutas, está a trair-se as pessoas da cidade. As equipas precisam de ter um código de ética: se o Lavezzi continuar a ter um comportamento destes, vai ficar dois anos fora da equipa até que o contrato dele expire», adiantou.
O presidente garante que não é uma ameaça, é um aviso. «Se aparecer alguma proposta podemos olhar para ela, porque tudo tem um preço. Mas se eu fizer deste caso uma questão de honra, sou capaz de recusar até uma proposta de 25 milhões de euros», referiu. «Posso deixá-lo sem jogar e arruinar a carreira dele.»
Em causa está um novo pedido de aumento salarial feito por Lavezzi e pelo empresário Alejandro Mazzoni, escudado por supostos interesses de outros clubes. «Ele assinou um contrato por um determinado valor e período de tempo, o qual já foi substancialmente melhorado após seis ou sete meses. Por isso não pode pedir mais nada», disse.