Um exemplo de superação. Menos de uma semana depois de ter ido às urgências com uma amigdalite, Camila Rebelo conseguiu a medalha de ouro e um novo recorde nacional nos 200 metros costas dos Jogos do Mediterrâneo Oran2022.
«Infelizmente, tive uma amigdalite, tive de ir para as urgências na segunda-feira, antes de vir para aqui, então estou a antibiótico», contou, citada pela Lusa, pouco depois de estabelecer um novo máximo nacional, agora nos 2.10,41 minutos.
A jovem portuguesa do Louzan, de 19 anos, explicou que o objetivo era «fazer o melhor, e tudo o que viesse era excelente», mas estabelecer um novo recorde «é incrível».
«Para os Europeus [de Roma, em agosto], este ouro significa que estou a trabalhar bastante, num bom caminho», acrescentou.
Além de Camila Rebelo, também Diogo Ribeiro conseguiu a prata nos 100 metros livres depois de ter alcançado o ouro, no dia anterior, nos 50 livres.
«É espetacular, não estava à espera. Isto são bons indicadores para o futuro», referiu o jovem de 17 anos.
Noutras finais, Ana Guedes foi sexta e Mariana Cunha sétima nos 50 mariposa, Alexis Santos foi nono nos 50 bruços, em que Francisco Quintas foi 13.º, e Francisca Martins foi sétima na final dos 200 livres, de que Tamila Holub só nadou as eliminatórias, com o nono registo.
A olímpica Holub foi depois sexta nos 800 livres, com 8.45,25 minutos, enquanto Ana Rodrigues foi sexta nos 100 bruços.
Portugal tem agora 18 medalhas na prova, somando os ouros de Leandro Ramos, João Coelho, Cátia Azevedo, Diogo Ribeiro, Camila Rebelo e Rafael Reis, à prata de Ana Catarina Monteiro, Diogo Ribeiro, Daniela Campos, Jieni Shao, Lorène Bazolo, Liliana Cá e da equipa masculina de ténis de mesa, e os bronzes de Evelise Veiga, Filipa Martins, Tiago Pereira, João Geraldo e da equipa feminina do ténis de mesa.