O defesa-central brasileiro Diego Ângelo vai permanecer na Naval até ao final da temporada, ficando afastada a hipótese de regressar ao Brasil, manifestada pelo jogador. O empresário de Diego, Júlio Aguiar, deu conta ao MaisFutebol de que o único entrave a um regresso é a vontade de Aprígio Santos, presidente da Naval.
«O Diego já disse ao presidente que tinha vontade de regressar ao Brasil. Além disso tanto nós como ele queríamos que a mudança fosse feita agora em Janeiro, porque assim a Naval tinha oportunidade de fazer um encaixe financeiro com a venda. Não há uma proposta concreta, mas sabemos que há clubes no Brasil dispostos a pagar para o ter. Assim, o Diego vai ficar até Maio e sai depois a custo zero, porque o contrato dele termina aí», lembrou o empresário.
Quando assinou pela Naval, o jogador comprometeu-se até ao final da temporada 2009/10. No entanto, recentemente, o clube figueirense exerceu o direito de opção sobre o jogador por mais uma temporada. Um acto em que Júlio Aguiar não vê «valor algum». «Sim, há essa opção, mas isso não tem valor. Não tem validade junto da FIFA. Muitos clubes já nem colocam essa opção nos contratos porque sabem que não tem valor. E a Naval sabe disso. O jogador já disse que não assinou nem vai assinar nada que o comprometa mais tempo com o clube», assegurou.
Recorde-se que, neste mercado de Inverno, a Naval já reforçou o eixo da defesa, com a chegada de Adriano Rodrigues, brasileiro oriundo do Santa Cruz. A contratação, na altura, foi vista como uma compensação a uma eventual saída de Diego Ângelo, tanto mais que já era conhecida a existência de mercado no Brasil para o central. No entanto, Aprígio Santos não parece disposto a abrir mão do jogador, mesmo que não consiga, depois, ter lucro com uma eventual transferência.