Baradji
Fez, no fundo, o mais fácil depois de Simplício, com um tiraço, e Marcelinho, na assistência, lhe terem preparado o terreno para o golo. Mas há uma diferença entre dizer que é fácil e concluir, efectivamente, a jogada. E Baradji, pouco depois de ter surgido em campo, fê-lo porque estava no sítio certo, mostrando uma leitura perfeita do lance.
Zé Pedro
Não é por acaso que todo o jogo ofensivo da equipa passa pelos seus pés. A amplitude dos seus passes faz movimentar os companheiros e, quando tenta ensaiar o forte pontapé, o perigo é dado adquirido. Começou bem, como toda a equipa, mas desapareceu na segunda parte, tal como os restantes companheiros.
Wender
De volta à Figueira, tal como China, foi durante muito tempo, mormente na primeira parte, o jogador mais incómodo para a defesa navalista, embora também ele tenha sido obrigado a procurar outros terrenos, mais distantes da baliza, para tentar alvejar as redes da equipa da casa.
Júlio César
Pertenceu-lhe a defesa da noite, ainda durante a meia parte, quando evitou que Marcelinho fizesse o gosto ao pé, depois de uma recepção perfeita, sempre em corrida. Depois, coube-lhe a fava, ao largar a bola que esteve na origem do golo, mas o remate, é certo, levava fogo. Redimiu-se com mais uma boa intervenção, novamente a remate de Marcelinho.
Porta
Abriu, literalmente, a porta da baliza da Naval, com uma recarga vitoriosa já depois da defesa de Peiser ao remate de Zé Pedro. Mérito para o avançado dos azuis, que acreditou que a partida não estava perdida.