O central Diego Angelo começou na manhã desta terça-feira a treinar-se na Figueira da Foz, junto do plantel da Naval, embora cumprindo um programa individualizado. De acordo com as explicações do director-desportivo navalista, Nuno Cardoso, o jogador não será integrado no grupo comandado por Victor Zvunka mas aproveita os horários de treino, até para poder beneficiar de apoio clínico caso sofra alguma lesão. «Isto não significa que ele não possa participar, pontualmente, num ou outro exercício», acrescentou o dirigente.

Esta foi a solução encontrada entre o presidente Aprígio Santos e o atleta, para que este possa manter a forma enquanto não resolve o futuro. Transferido para o Génova (assinou por cinco épocas) por uma verba a rondar 1,5 milhões de euros, de acordo com a imprensa italiana, o defesa brasileiro foi apanhado pela mudança da lei sobre estrangeiros no país do calcio, e, agora, o clube genovês ameaça devolvê-lo à Naval por não ter vagas para extracomunitários.

Como é evidente, o emblema figueirense discorda e acena com uma queixa na FIFA por incumprimento contratual do Génova, que apenas terá pago uma pequena parcela do valor acordado pela venda.

Os possíveis desenvolvimentos do caso são uma incógnita mas podem passar por uma nova venda ou empréstimo do jogador a um terceiro clube, mas, em todo o caso, a Naval irá sempre fazer valer os seus direitos, reclamando o montante da cedência dos direitos desportivos de Diogo Ângelo ou, em alternativa, uma indemnização pela quebra injustificada do acordo assinado com o Génova.