Estará para durar a rábula à volta da transferência de Diego Ângelo para o Génova. A única garantia, para já, é a de que o jogador esteve na última segunda-feira em Itália a fazer testes médicos, nomeadamente de radiologia e cardiologia, apesar das mais desencontradas versões postas a circular tanto pelo clube como pelo próprio jogador, sempre no sentido de não confirmar e até mesmo desmentir a possível contratação.
A cautela compreende-se - a Naval não pretende oficializar a saída antes de o Génova se pronunciar sobre o assunto - mas, de acordo com a imprensa italiana desta terça-feira, esse momento ainda poderá demorar, já que Diego Ângelo é aguardado em terras transalpinas no início de Abril para completar os exames e, então sim, se tudo estiver em ordem, terá à sua espera um contrato válido por quatro épocas.
Se Diego irá ficar em Génova, isso já será algo a decidir a posteriori, já que existe a forte possibilidade de o central ser cedido ao Bari como «moeda de troca», para que os genoveses possam reaver Bonucci, atleta detido em regime de co-propriedade pelos dois clubes.
Os valores da transacção continuam por revelar mas, para a Naval, conseguir um encaixe por um atleta em final de contrato, que poderia sair livre e contestar, junto da FIFA, a cláusula de opção por mais uma época accionada pelo clube - como aconteceu com Antchouet em relação ao Belenenses ou, mais recentemente, com Dame NDoye em relação à Académica -, este não pode deixar de ser considerado um bom negócio.
Em suma, enquanto os italianos não confirmarem a transferência, ninguém irá tocar no assunto, a começar pelo próprio jogador, que apenas está autorizado a falar aos jornalistas do próximo jogo da Naval, diante da U. Leiria.