Marquinho
O melhor elemento do V. Guimarães e, provavelmente, da partida. As poucas oportunidades de golo da equipa passaram pelos seus pés, nomeadamente um remate ainda na primeira parte, após combinação com Andrezinho, que Lazaroni impediu de ir para a baliza ao cortar com o corpo, mas também um remate sem preparação no início da segunda parte que Peiser defendeu. Em todos os lances, empregou aquele tricotado que tanto encanta nos brasileiros, faltou-lhe foi eficácia. É pena.
Diego Ângelo
Num jogo desta natureza, os elogios só podem ir para os defesas. No caso do central brasileiro da Naval, este foi um encontro à sua medida, com várias oportunidades para brilhar nos desarmes ou na capacidade de antecipação. No inicio da segunda parte, quase entregava o ouro ao bandido quando Marquinho lhe roubou uma bola só com Peiser pela frente mas conseguiu reagir a tempo e cortar o perigo. Já agora, ao seu lado, contou com um colega (Gomis) também em noite de grande acerto.
Tandia
Para quem tem quase dois metros e um estilo desengonçado, fazer um passe de calcanhar até deu para levantar os adeptos. Mais acertado do que é costume, teve algumas acções meritórias no ataque e, num exemplo de abnegação, foi precioso em termos defensivos com alguns cortes oportunos tirando partido justamente da elevada estatura.
Peiser
Mesmo em inferioridade física, voltou a ter um papel determinante para segurar um resultado positivo para a Naval. Não teve muito trabalho, é verdade - culpa dos avançados forasteiros -, mas quando foi chamado a intervir, fê-lo com competência e qualidade.