A Naval cumpriu, na manhã deste sábado, o último treino antes do embate com o Benfica e, ao contrário do que costuma acontecer, a sessão só serviu para baralhar ainda mais as possibilidades ensaiadas ao longo da semana para o onze que será o eleito para começar o jogo.
Quando parecia, pelos treinos anteriores, que a linha inicial utilizada frente ao Belenenses, na última vitória figueirense, seria mantida ou registaria apenas a troca de Bolívia por Simplício no ataque, a inclusão de Gilmar no lugar de Baradji veio baralhar as contas.
A ideia pode passar por garantir um meio-campo de combate, aliando as características de Lazaroni e Godemèche à experiência do veterano brasileiro que, convém não esquecer, marcou o golo da vitória dos figueirenses no Restelo, apresentando, assim, um cartão-de-visita mais convincente para assegurar lugar no onze.
Esta poderá também ser a fórmula para conseguir um meio-campo mais povoado, com cinco unidades, já que Davide e Marinho, em situação defensiva, terão como missão fechar os corredores.
Em suma, a equipa poderá ser esta: Peiser; Carlitos, Paulão, Diego Ângelo e Daniel Cruz; Lazaroni, Godemèche e Gilmar; Davide, Simplício e Marinho.
Durante o treino, Ulisses Morais voltou a observar os trabalhos à distância, sinal de que vai mesmo entregar a responsabilidade de dirigir o encontro aos adjuntos, nomeadamente a Fernando Mira que deverá, por coerência, deslocar-se à sala de imprensa, ao final da manhã, para abordar o encontro.