Neemias Queta confessa que as últimas semanas têm sido de aprendizagem. O português ds Sacramento Kings tem jogado na G-League, já garantiu um contrato com a equipa da NBA e agora só quer evoluir para ser cada vez melhor. Para o futuro ficam reservado, por exempo, um lugar fixo na equipa profissional.

«Eu olho para as coisas da melhor maneira possível, não olho para nada com olhos negativos. Se não vou jogar tanto, vou ver o que posso aprender com o Tristan Thompson, por exemplo, que já foi campeão da NBA, e com outros veteranos», admite.

«Ver como ele joga e aproveitar para melhorar o meu jogo.  Também posso aprender fora de campo, por exemplo, a nível das ideologias da NBA e dos problemas que a NBA traz fora de campo. Há muita coisa que posso aprender com ele.»

Pelo caminho, o português garante ter a confiança necessária para saber que também acrescentar coisas ao jogo dos Sacramentos Kings: virtudes que são intrínsecas a ele e ao basquetebol que aprendeu a jogar.

Acho que posso trazer um estilo de jogo europeu, com capacidade de ressalto e capacidade de desarme. Quero trazer um pouco do basquete português e da Guiné-Bissau para a NBA.»

Neemias revela, de resto, que a estreia na G-League foi muito tranquilo. O português não alterou por exemplo os hábitos que já tinha em Portugal, apesar de agora estar a jogar num meio completamnte diferente e cheio de estrelas.

«Tive a mesma rotina que tinha no Barreirense, no Benfica e em todo o lado, dormia a minha sesta antes do jogo, cumpri a mesma rotina, comi a mesma comida, fiz as mesmas coisas. Preocupei-me em jogar apenas o meu basquetebol e acho que correu bem.»

Por fim, Neemias Queta falou da experiência que foi jogar em frente a Giannis. A estrela da NBA esteve no último jogo do português para ver o irmão Alex Antetokounmpo. Como foi jogar em frente a uma estrela tão grande?

«Não me preocupei muito com o Giannis, ele para mim naquele momento era só mais um adepto, era uma pessoa que estava a ver o jogo. Não o vejo como o Giannis, estou a jogar e não me preocupo com o que está fora de campo.»