Neymar chegou à marca redonda dos cem golos na sua curta carreira, este domingo, precisamente no dia em que completou vinte anos. Um dia quase perfeito, com uma assistência bem medida do amigo Ganso e uma cabeçada a dar vantagem ao Santos no embate com o Palmeiras, em jogo do campeonato paulista. Só não foi mesmo perfeito, porque o «verdão» acabou por dar a volta ao resultado.

Já estavam decorridos setenta minutos de jogo e ainda não havia golos. Num livre sobre a esquerda, Ganso levanta a bola para o coração da área onde surgiu o menino-prodígio a cabecear para as redes. O estádio levantou-se a cantar os «parabéns» e o jovem avançado correspondeu com uma dança junto à lateral. Mas ainda faltavam vinte minutos e, indiferente à festa, o Palmeiras reclamou os três pontos com golos de Fernandão e Juninho.

«O Palmeiras teve sorte de fazer o segundo golo. Mais uma vez o Santos foi prejudicado. Não estragaram minha festa não. O Santos é forte, vai superar», destacou Neymar, ainda a quente, à saída do relvado. Mais a frio, o jovem avançado voltou ao assunto no twitter. «Infelizmente perdemos, mas agora é trabalhar mais e mais para melhorarmos. Fiquei feliz por ter atingido a marca de cem golos na carreira. Agora é levantar a cabeça porque é nas derrotas que crescemos», referi, antes de se despedir com um «agora deixa eu aproveitar o meu dia».

Cem golos em pouco mais de dois anos. Neymar foi promovido à primeira equipa do Santos em 2009 e, no ano seguinte, com dezoito anos, já era titular indiscutível da equipa que venceu o Paulistão e a Taça do Brasil (melhor marcador com onze golos). Na temporada seguinte, em 2011, voltou a vencer o título estadual e liderou o «peixe» à conquista da sua terceira Taça Libertadores.

Uma centena de golos num espaço de dois anos: 82 com a camisola do Santos, oito pela selecção brasileira, nove pelos sub-20 e um pelos sub-17.

Veja como foi o golo 100 na carreira de Neymar: