Nuno Coelho terminou a sua temporada no Aris de Salónica e espera por uma definição sobre o seu futuro. O médio, contratado pelo Benfica no arranque da temporada 2011/12, ficou satisfeito com a sua experiência no futebol grego.

«O balanço acaba por ser positivo, embora tenha sido uma época complicada do ponto de vista psicológico. O Aris teve três presidentes e cinco treinadores, algo que nem em Portugal acontece. Todos os meses tínhamos uma alteração», começa por dizer, ao Maisfutebol.

O Aris de Salónica, de qualquer forma, evitou a despromoção. «A equipa era jovem mas, mesmo com essa agitação, conseguimos a manutenção. Os adeptos chamaram-nos de salvadores do clube, porque tinham a ideia que, se o clube descesse, não se iria inscrever nas competições profissionais e iria parar a uma quinta divisão.»

«Os adeptos são fantásticos, é uma coisa do outro mundo. Agora que acabou a época, eles têm-me contactado diariamente pelas redes sociais para me pedir para ficar no clube. Joguei bastante, tal como tem acontecido ao longo da minha carreira, mesmo com as mudanças de treinadores», frisou Nuno Coelho, ele que marcou 2 golos em 25 jogos na Liga grega.

Aos 25 anos e com dez como sénior (estreou-se pelo Sp. Covilhã aos 15), o médio defensivo sente-se preparado para agarrar um lugar no plantel do Benfica: «Estou à espera de saber o meu futuro, ainda não falámos sobre isso. Espero um contacto do Benfica com tranquilidade.»

«O que mais quero é uma oportunidade no Benfica, sinto-me preparado, fui sempre jogando nos clubes por onde passei e tenho bastante experiência. Tenho 25 anos mas para a o ano será a minha décima época como sénior, já é muito tempo a um nível alto», acrescentou o jogador português.

Se a porta da Luz estiver fechada, uma vez mais, Nuno Coelho voltará a olhar para outros convites em carteira. «Gostava muito de ficar no Benfica, mas veremos o que acontece. Se não ficar, não tenho preferência por outro destino. Reconheço o carinho dos adeptos do Aris, tenho de pensar nisso, mas irei analisar e ver o que é melhor para mim, seja em Portugal ou novamente no estrangeiro.»