Nuno E. Santo, treinador do Rio Ave, no final da derrota em Arouca, por 1-0, este domingo:

«Não tenho falhas a apontar. Foi uma primeira parte boa, em que controlámos e conseguimos atacar com critério e ter algumas oportunidades, diante de uma equipa que defendia atrás e num relvado seco, que dificultou os passes. Na segunda parte, sim, baixámos um bocado, o Arouca começou a lançar bolas, e teve, por exemplo, uma quantidade inexplicável de cantos. Não aponto falhas, foi um jogo menos conseguido, que não retira o mérito do trabalho. Teremos uma falha, quiçá, no golo, mas não invalida o mérito e trabalho até lá. O campo estava seco, dificultando o transporte de bola, o conceito de passe e a mobilidade é complicada nestas circunstâncias. Já o Arouca foi mais prático, com um estilo direto, em que isso não se revela tão importante. A qualidade está lá, os jogadores resolvem as questões cada vez mais de forma positiva, mas hoje não. O Arouca foi pressionante e soube explorar a falta. Não conseguimos ganhar, mas a qualidade, empenho, e disponibilidade dos jogadores em aceitar os nossos métodos está lá. Melhores dias virão.»