A vida dá muitas voltas. Desafia as probabilidades que o destino nos coloca, afronta a banalidade do dia-a-dia e presenteia-nos com histórias de encantar. Esta é uma delas, pelo menos do ponto de vista de André Villas-Boas.

Adepto inveterado do F.C. Porto desde sempre, o treinador teve em Bobby Robson um vizinho cúmplice, em meados da década de 90. Adolescente bem formado, de tempera e personalidade sólida, certo dia André perdeu a vergonha e meteu conversa com o gentleman britânico.

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Longe de pensar numa carreira de treinador, Villas-Boas abordou Sir Robson apenas com uma intenção: protestar a insistente colocação de Domingos Paciência no banco de suplentes daquele F.C. Porto da época 1994/95.

16 anos depois, Villas-Boas reencontra um ídolo do passado. «Foi o Domingos Paciência que espoletou o meu início de carreira. Permiti-me abordar o senhor Robson demonstrando a minha insatisfação por o Domingos não jogar. É uma história curiosa e que o Maisfutebol, muito bem, fez questão de partilhar com o público.»

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