Adversário do Benfica na Liga dos Campeões, será que este jogo indicia alguma fragilidade, passível de ser explorada pela equipa portuguesa?
Sim e não.
Sim porque o Manchester City demonstrou que para derrotar o United é fundamental defender bem. Não muito atrás, mas de forma compacta e dura. E ser capaz de resistir àqueles momentos em que o conjunto de Alex Ferguson asfixia.
Sim porque o United deixou à vista algumas fragilidades. O centro da defesa, mas também o meio-campo, sobretudo quando Ferguson decide jogar apenas com dois médios frente a um adversário poderoso. Com os talentos bem marcados, o resto da equipa fica um pouco entregue a si própria. Parte-se. E o adversário pode enfim jogar.
Não porque todos sabemos que o Manchester não é aquilo. Raramente sofrerá seis golos de alguém, raramente terá um jogador expulso aos 47 minutos, raramente algum dos seus talentos não jogará mais do que a média.
Resumindo, a derrota do M. United sublinhou com um traço grosso o período menos feliz que o conjunto de Ferguson atravessa. Como o Basileia, de uma outra forma, já nos tinha dito. Mas todos sabemos que eles recuperam sempre. Resta saber quando.
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