O Chelsea emitiu um comunicado a pedir respeito aos seus adeptos no próximo jogo do campeonato inglês, frente ao Queens Park Rangers, no sábado. O desafio ficará marcado pelo reencontro entre John Terry e Anton Ferdinand, depois da acusação de racismo de que foi alvo o central do Chelsea por parte do rival e que acabou em tribunal.
Agora, enquanto os clubes, segundo relata a imprensa inglesa, tentam negociar um aperto de mão entre os jogadores (a tradicional cerimónia pode ser ignorada se não haver consenso), o Chelsea pede aos adeptos para ajudarem a haver bom ambiente.
«Em janeiro, o encontro no terreno do QPR e o jogo em abril em Stamford Bridge foram bons exemplos de apaixonante rivalidade, com os adeptos dos dois clubes a reconhecerem que os abusos e a discriminação não têm lugar num campo de futebol, nem em qualquer outro local da sociedade», lembra o clube no comunicado.
Recorde-se que Terry foi ilibado pelos tribunais, mas o caso ainda está a ser investigado pela Federação inglesa.
Na temporada passada, uma situação idêntica aconteceu com Luís Suarez, do Liverpool, e Patrice Evra, do Machester United. No reencontro, o uruguaio recusou cumprimentar o lateral francês e as imagens correram o mundo, envergonhando a Premier League.
O Chelsea não quer viver um caso idêntico e desejou que «o nível de respeito dos encontros da época passada continue nesta época». «Os dois clubes vão trabalhar em conjunto com a polícia para travar qualquer pessoa que tenha comportamentos discriminatórios», lê-se.
Recorde o aperto de mão (ou não) entre Suarez e Evra: