Na conjugação entre o talento, os títulos e a robustez do bigode, há um nome que funciona como referência suprema na história do futebol mundial: o do brasileiro Rivelino, campeão do mundo em 1970. Celebrizado pela sua patada atómica, o extremo-esquerdo da canarinha esteve em mais dois campeonatos do Mundo, e a cada quatro anos ia reforçando a densidade pilosa por milímetro quadrado. O suficiente para o colocar no panteão dos maiores bigodes da modalidade.
Os nossos 23 para um Mundial de bigodes
Na categoria à parte dos guarda-redes, Grobelaar, campeão europeu pelo Liverpool, leva vantagem sobre históricos como Schumacher (que não poucas vezes renegou o bigode loiro, jogando grande competições vergonhosamente escanhoado) ou David Seaman, que comprometeu a reputação universal dos bigodes com aquele golo sofrido frente a Ronaldinho, em 2002. O pódio fica completo com o avançado polaco Boniek, cujo bigode quase ofuscou o talento de Platini na grande Juventus dos anos 80.
Uma selecção, um país...vários bigodes
Ao contrário do que acontece em Portugal, a categoria dos pontas-de-lança está bem composta neste top, com o lendário Ian Rush a ganhar ao sprint frente a Rudi Voller. Apesar de terem arrepiado caminho na viragem para os anos 90, passando ao estatuto de arrependidos, os gloriosos bigodes de Gullit e Rijaard no Euro-88 valem-lhes lugares de honra num elenco que contempla ainda um jogador asiático (o iraniano Ali Daei) e mais um guarda-redes, Rodolfo Rodriguez, que antes de fechar a carreira em Alvalade foi dono da baliza uruguaia durante anos a fio, sempre com grande competência ao nível do bigode.
O top-ten mundial para o Maisfutebol:
1, Rivelino (Brasil);
2, Bruce Grobelaar (Zimbabwe);
3, Zbigniew Boniek (Polónia);
4, Graeme Souness (Escócia);
5, Ian Rush (País de Gales);
6, Ruud Gullit (Holanda);
7, Rudi Voller (Alemanha);
8, Ali Daei (Irão);
9, Frank Rijkaard (Holanda);
10, Rodolfo Rodriguez (Uruguai).