É já nesta segunda feira, a seguir ao «Jornal das 8», que a TVI exibe a primeira parte do documentário «O Toque de Mourinho», reportagem do jornalista Henrique Mateus, que mostra os bastidores do técnico português em Madrid, a pretexto dos 20 títulos que conquistou nos últimos dez anos.

Com estas vitórias como fio condutor na conversa, Mourinho abre as portas do seu gabinete e dos balneários do Bernabéu e com uma abertura raramente vista comenta as etapas que constituem, até agora, um percurso incomparável no panorama internacional.

Título a título, sem preocupações de ordem cronológica, Mourinho detém-se sobre situações tão diversas como os afetos criados no Inter, que retardaram a sua saída do clube italiano, ou sobre o feeling que o fez antecipar aos jogadores, durante o intervalo, o que ia acontecer na segunda parte do Barça-Real que na época passada sentenciou o título para os merengues.

Quase sempre com um sorriso, Mourinho explica por que razão a vitória na Supertaça de Espanha, já nesta temporada, teve um significado especial, e revela o motivo que o leva a ser sempre o primeiro a sair para o túnel, no intervalo, muitas vezes com o jogo a decorrer.

As sensações de ganhar no título no hotel, pelo Inter ou pelo F.C. Porto, o privilégio de festejar um campeonato com a família mais próxima a seu lado, e ainda as palavras trocadas no banco portista, nos minutos finais da final de Gelsenkirchen, são outros dos muitos momentos e emoções que o técnico do Real Madrid partilha com os espectadores da TVI. Pelo meio, abre-lhes a porta do gabinete e explica para que (não) serve a bicicleta estática que por lá tem a um canto, por entre troféus e memórias de uma carreira ainda com muito para contar.